Acabei de vir agora mesmo do encontro Tokamak2, no ISEP. Minha ida lá foi algo que à partida achei arriscado, já que a última versão que utilizei a sério do KDE deve ter sido a 1.3 de a uns 10 anos atrás, achei o KDE 2.X decadente, nunca fui muito fã do 3.X, e o 4.X nem sequer consigo rodar em condições, versão a qual nunca deixei de falar mal.
Mas indo ao Tokamak, senti lá um entusiasmo e uma paixão por todo o imenso trabalho desenvolvido, e uma imensa troca de idéias, que seriamente, não consigo deixar de respeitar.
Mas temos de nos lembrar de factos: se não temos uma valente máquina, a swap é logo acedida no arranque (situação que é muito irritante e frustrante); Torvalds manifestou-se publicamente substituir o KDE pelo Gnome devido ao KDE4; começam a surgir projectos de gestores de janelas baseados em QT4 mais leves como o Antico; etc...
Até estou a pensar seriamente em migrar para uma plataforma a sério, do genero OpenSparc (numa máquina com pelo menos 2 processadores com 8 núcleos cada), para poder utilizar o KDE4 como deve de ser, e contribuir com o desenvolvimento.
Mas para já deixo os meus desafios para o desenvolvimento do KDE4.3 ou KDE5.0: keep-it-small-and-simple, modularidade, configurabilidade, simplicidade, rodar bem com pouca memória ram, etc. - não que eu acredite que estas propostas de desafio sejam levadas a sério, mas nunca é demais ser mais um a propor humildemente...
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